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terça-feira, 8 de junho de 2010

Ânsia

Como estarão teus olhos quando me revirem?
Quando virão teus lábios a me sequestrar?
As perguntas assaltam minha atenção que te entrego.
Os desejos se prendem à tuas formas que espero...


Onde estão teus lábios para meus olhos?
Onde estão tuas mãos para minha felicidade?
As perguntas: por que se acumulam insatisfeitas?
Os claudicantes ponteiros: por quê dessa lentidão?


Onde estás agora?
O futuro se arvora?
É seco esse inverno?

Qual é tua rota?
Onde Conservas tua alma?
Vem sem demora.