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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Não sou porto.

Sei que poderias atracar em qualquer ponto

E mais que seguro, este porto seria teu,

Entretanto se esperas um tanto de mim

Eu diria sim, este porto não sou eu.



Não sou porto para tua nau sem âncora

E para que queres ter?

Sou teu mar, tuas águas para passeares

E, assim poderes viver!



Sou tuas águas desconhecidas,

Sou tua vontade de explorar

Para que um cais em tua vida?



Sou Tua gana, teu deleite,

Tua vela, teu azeite

Teu braço forte a remar!

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