Páginas

Pesquisar este blog

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Devora-me

Tu tendes a ter-me como escravo
quando se delicias e desnudas
em pele o delicado doce mascavo
e desdenhosa permaneces muda.

Eu te tenho enquanto te livras
de mim e desvaneces teu corpo nu
em luz tênue e tuas garras crivas
em minha carne sem o menor tabu.


Entre tuas coxas, meu deleite,
e meu esgotamento em gotejar.
Pareces meu renascer, forçar.

Deixa-me provar teu sangue
enquanto o meu se esvai
sêca, tu anseias por mais.

Um comentário:

  1. Ahhh....Poeta, tens o poder de me deixar sem palavras !! Esqueçi que o poder da poesia emana de quem a escreve !! E tu me fazes lembrar sempre disso !!

    Parabéns !!

    ResponderExcluir

Aquele que lê, busca o conhecimento. Aquele que interpetra sabedoria. Mas aquele que estuda detidamente, educa-se!
É um prazer recebê-los em meu blog. Espero que sempre que o fizer, leve um pouco mais de leveza na alma.
Isto é só pra dizer: Fique à vontade para comentar.
Abraços.